2017
Assim, em 2017 competiu novamente agora na área Cigana e dueto Tribal Fusion, no qual levou o primeiro lugar nas duas Categorias, dança cigana solo profissional e no Tribal com seu grupo Maracatu EROS. Ou seja, foi premiada em todas as áreas nas quais se dispôs dedicar seus estudos e pesquisas.
No mesmo ano se tornou presidente da Seção Campinas, da qual é até hoje, com a diferença de atualmente ter ao seu lado o grupo dos sonhos, pessoas do ballet, jazz, contemporâneo todos na mesma sintonia pela dança e seguindo os princípios da Unesco.
Ela nos conta que não foi fácil, aceitarem sua representatividade por ser negra, nordestina e ainda ser professora de danças étnicas e sensuais. Porém, com muita paciência e dedicação pode superar todos os obstáculos, ela ainda nos contou que existem outras Seções no país que estão abandonadas. E conta com orgulho, de toda trajetória e da importância do Selo para os profissionais e escolas.
No mesmo ano, fez uma turnê levando a Grécia novamente para vários Estados do país, fazendo as mulheres dançarem em três copos de vidro, brindando com elas, o ouso e o tão delicioso doce de rosas como presente para as alunas.
No final de 2017, foi aprovada para estudar dança na Escola Pública de Atenas sendo novamente a única estrangeira do grupo, Eleni nos conta que foi um dos períodos mais difíceis da sua vida, enfrentando o bullying, racismo e preconceito, não apenas por parte de alguns dos professores que a considerava velha e incapaz para terminar o curso, mas por seus colegas de turma que contribuíram de forma incrível para sofrimentos intermináveis, 5 horas por dia na sala, parecia 5 anos, o tempo parecia não passar.